JuanesManía
Portugués Brasileño - Por Alberto Caeiro
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo... Agora amo a Natureza Como um monge calmo à Virgem Maria, Religiosamente, a meu modo, como dantes, Mas de outra maneira mais comovida e próxima. Vejo melhor os rios quando vou contigo Pelos campos até à beira dos rios; Sentado a teu lado reparando nas nuvens Reparo nelas melhor... Tu não me tiraste a Natureza... Tu não me mudaste a Natureza... Trouxeste-me a Natureza para ao pé de mim. Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma, Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais, Por tu me escolheres para te ter e te amar, Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente Sobre todas as cousas. Não me arrependo do que fui outrora Porque ainda o sou. Só me arrependo de outrora te não ter amado.
andyjeronimo "Poema de amor" O sol esqueceu-nos ontem sobre a areia, envolveu-nos o rumor suave do mar, o teu corpo deu-me calor, tinha frio. E alí, na areia, entre nos dois nasceu este poema, este pobre poema de amor para ti.
Meu sonho em flor na historia do amor mais eterno,
é humilde, gentil, é chuva de Abril no inverno.
Meu suave amanhã, meu velho refrão, dum poeta.
A fé que perdí, meu caminho e minha estrada.
Meu dôce prazer, meu sonho de ver a tua imagem,
é a brisa a cantar no sol a brilhar na paisagem.
Meu manancial, da luz celestial é a riqueza
que eu tenho a olhar meu ninho, meu lar de nobreza.
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo...
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima.
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor...
Tu não me tiraste a Natureza...
Tu não me mudaste a Natureza...
Trouxeste-me a Natureza para ao pé de mim.
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Só me arrependo de outrora te não ter amado.
"Poema de amor"
O sol esqueceu-nos ontem sobre a areia,
envolveu-nos o rumor suave do mar,
o teu corpo deu-me calor,
tinha frio.
E alí, na areia,
entre nos dois nasceu este poema,
este pobre poema de amor
para ti.
Meu sonho em flor
na historia do amor
mais eterno,
é humilde, gentil,
é chuva de Abril
no inverno.
Meu suave amanhã,
meu velho refrão,
dum poeta.
A fé que perdí,
meu caminho
e minha estrada.
Meu dôce prazer,
meu sonho de ver
a tua imagem,
é a brisa a cantar
no sol a brilhar
na paisagem.
Meu manancial,
da luz celestial
é a riqueza
que eu tenho a olhar
meu ninho, meu lar
de nobreza.
Sem ti a meu lado
sou um barco parado
na areia,
onde eu te sentí,
onde te escreví
meu poema
Autor: JUAN MANUEL SERRAT