Porque hay desigualdad social en países desarrollados?
evertonbrslz
A desigualdade social cresceu entre os países desenvolvidos nos últimos 30 anos e cortou parte do crescimento econômico. A conclusão faz parte da pesquisa divulgada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na década de 80, a distância entre ricos e pobres era de sete vezes mais. Hoje os 10% mais ricos da população nos países que compõem o bloco ganham 9,5 vezes mais que o extremo mais pobre.
Durante os últimos 25 anos que antecederam a crise econômica internacional, a renda domiciliar média real aumentou em 1,6% por ano. No entanto, em três quartos dos domicílios dos países da OCDE, a renda dos 10% mais ricos subiu de forma mais rápida que a dos 10% mais desfavorecidos. Diferenças no ritmo do aumento da renda entre os domicílios no período pré-crise foi particularmente pronunciado em maior parte dos países anglo-saxões, assim como em Israel, Alemanha e Suécia. Entre 2007 até 2012, a renda média real ficou estagnada e caiu em média em mais de 3,5% por ano. Veja também
Especialistas reúnem-se em Santiago para abordar o futuro da América Latina. Da esquerda para a direita, o brasileiro Ricardo Paes de Barros, Winnie Byanyima, Santiago Levy, Nora Lustig e Alejandro Foxley Combate à desigualdade depende de crescimento e produtividade, diz especialista Brasil foi um dos países que mais reduziram desigualdade salarial na última década, diz OIT
Em meados da década de 80, o Coeficiente de Gini (quanto mais perto de 1, mais desigual) ficou em 0,29. Já em 2012, subiu três pontos para 0,32. O Gini subiu em 16 dos 21 países da OCDE, sendo que mais de cinco pontos na Finlândia, Israel, Nova Zelândia, Suécia e Estados Unidos. Por outro lado, houve ligeiras quedas no indicador na Grécia e na Turquia.
De acordo com o estudo, o aumento da desigualdade tem um impacto negativo sobre o crescimento de médio prazo. Ao se aumentar o Gini em três pontos, “rouba-se” do crescimento econômico 0,35 ponto percentual por ano, o que durante 25 anos, significou uma perda de 8,5 pontos.
O estudo estima que o aumento da desigualdade retirou mais de dez pontos percentuais do PIB per capita do México e da Nova Zelândia, cerca de nove pontos no Reino Unido, Finlândia e Noruega e cerca de seis a sete pontos nos Estados Unidos, Itália e Suécia. Por outro lado, uma maior equidade ajudou a aumentar o PIB per capita em países como a França, a Espanha e Irlanda.
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Segundo o estudo, o menor crescimento da renda dos 10% mais pobres reduz a capacidade de eles investirem em educação e breca a mobilidade social. Outro risco desse movimento é o retrocesso social das classes médias baixas (até o quarto decil mais pobre).
Outra análise recente da OCDE já mostrou que o capital humano de pessoas cujos pais têm baixo nível educacional se deteriora quando a desigualdade de renda aumenta. Por outro lado, há pouco ou nenhum efeito sobre o chamado capital humano de pessoas cujos pais vêm de um nível educacional mais elevado. Isso tanto no número de anos de estudo quanto em termos de qualidade do conhecimento.
De acordo com o estudo, a política mais direta para redução da desigualdade na redistribuição ocorre por meio de impostos e de benefícios. A OCDE frisa que a redistribuição da renda por si só não reduz o crescimento econômico.
Durante os últimos 25 anos que antecederam a crise econômica internacional, a renda domiciliar média real aumentou em 1,6% por ano. No entanto, em três quartos dos domicílios dos países da OCDE, a renda dos 10% mais ricos subiu de forma mais rápida que a dos 10% mais desfavorecidos. Diferenças no ritmo do aumento da renda entre os domicílios no período pré-crise foi particularmente pronunciado em maior parte dos países anglo-saxões, assim como em Israel, Alemanha e Suécia. Entre 2007 até 2012, a renda média real ficou estagnada e caiu em média em mais de 3,5% por ano.
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Em meados da década de 80, o Coeficiente de Gini (quanto mais perto de 1, mais desigual) ficou em 0,29. Já em 2012, subiu três pontos para 0,32. O Gini subiu em 16 dos 21 países da OCDE, sendo que mais de cinco pontos na Finlândia, Israel, Nova Zelândia, Suécia e Estados Unidos. Por outro lado, houve ligeiras quedas no indicador na Grécia e na Turquia.
De acordo com o estudo, o aumento da desigualdade tem um impacto negativo sobre o crescimento de médio prazo. Ao se aumentar o Gini em três pontos, “rouba-se” do crescimento econômico 0,35 ponto percentual por ano, o que durante 25 anos, significou uma perda de 8,5 pontos.
O estudo estima que o aumento da desigualdade retirou mais de dez pontos percentuais do PIB per capita do México e da Nova Zelândia, cerca de nove pontos no Reino Unido, Finlândia e Noruega e cerca de seis a sete pontos nos Estados Unidos, Itália e Suécia. Por outro lado, uma maior equidade ajudou a aumentar o PIB per capita em países como a França, a Espanha e Irlanda.
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Segundo o estudo, o menor crescimento da renda dos 10% mais pobres reduz a capacidade de eles investirem em educação e breca a mobilidade social. Outro risco desse movimento é o retrocesso social das classes médias baixas (até o quarto decil mais pobre).
Outra análise recente da OCDE já mostrou que o capital humano de pessoas cujos pais têm baixo nível educacional se deteriora quando a desigualdade de renda aumenta. Por outro lado, há pouco ou nenhum efeito sobre o chamado capital humano de pessoas cujos pais vêm de um nível educacional mais elevado. Isso tanto no número de anos de estudo quanto em termos de qualidade do conhecimento.
De acordo com o estudo, a política mais direta para redução da desigualdade na redistribuição ocorre por meio de impostos e de benefícios. A OCDE frisa que a redistribuição da renda por si só não reduz o crescimento econômico.