Império Bizantino deixou como legado cultural grandes obras, sobretudo mosaicos e construções arquitetônicas. Essas obras tinham como fonte principal, além da cultura romana – haja vista que o Império Bizantino era considerado o Império Romano do Oriente – e das culturas propriamente orientais, tais como o helenismo (cultura grega) da região da Anatólia (onde hoje se encontra a atual Turquia), o cristianismo primitivo.
No âmbito da cultura bizantina, a pintura e escultura tiveram um desenvolvimento importante, porém limitado. Isso em razão da iconoclastia ou movimento iconoclasta. No reinado de Leão III, no século VIII, o culto a imagens de santos, representadas em ícones de pinturas e esculturas, foi oficialmente condenado. Tal ato provocou uma grande rebelião que assumiu proporções de guerra civil na cidade de Constantinopla, capital do Império. Abaixo podemos ler um relato dos procedimentos desencadeados pelo édito iconoclasta publicado por Leão III:
“[…] o imperador compeliu todos os habitantes de Constantinopla, pela força, e pela persuasão, a deslocar as imagens do Salvador, assim como as da sua sagrada mãe e de todos os santos, de onde quer que estivessem, e, o que é horrível de contar, e queimá-las pelo fogo no meio da cidade, assim como a caiar (preencher com cal) todas as igrejas pintadas. Porque muitos de entre o povo da cidade recusaram o encargo de tal enormidade, foram submetidos a castigos; alguns foram degolados, outros mutilados.” (Anastasii Bibliothecarii. Historia de Vitis Romanorum Pontificum – S. Gregorius II. In: ESPINOSA, Fernanda (org.). Antologia de textos históricos e medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. p. 60-61.)
A iconoclastia só foi revista e condenada no Segundo Concílio de Niceia, em 787 d.C. A despeito da depredação de grande parte das imagens sacras bizantinas, é possível verificar naquelas que permaneceram as características principais. Geralmente as pinturas eram feitas com a técnica do afresco, representando as formas humanas frontalmente, com posturas nítidas de clemência e piedade. Para tanto, por exemplo, as mãos eram pintadas sempre com simetria dos dedos – os dedos eram representados do mesmo tamanho para transmitirem a ideia de clamor e penitência.
Além das imagens pintadas, os mosaicos destacaram-se imensamente na cultura bizantina, chegando a ser, ao lado da arquitetura, o ponto alto da expressão artística dessa cultura. A Igreja Hagia Sophia (Santa Sofia), localizada em Istambul (antiga Constantinopla), é um exemplo da grandiosa arquitetura bizantina. Sem contar a arte dos vitrais aplicada no interior da igreja, que é uma das mais impressionantes do mundo.
Império Bizantino deixou como legado cultural grandes obras, sobretudo mosaicos e construções arquitetônicas. Essas obras tinham como fonte principal, além da cultura romana – haja vista que o Império Bizantino era considerado o Império Romano do Oriente – e das culturas propriamente orientais, tais como o helenismo (cultura grega) da região da Anatólia (onde hoje se encontra a atual Turquia), o cristianismo primitivo.
No âmbito da cultura bizantina, a pintura e escultura tiveram um desenvolvimento importante, porém limitado. Isso em razão da iconoclastia ou movimento iconoclasta. No reinado de Leão III, no século VIII, o culto a imagens de santos, representadas em ícones de pinturas e esculturas, foi oficialmente condenado. Tal ato provocou uma grande rebelião que assumiu proporções de guerra civil na cidade de Constantinopla, capital do Império. Abaixo podemos ler um relato dos procedimentos desencadeados pelo édito iconoclasta publicado por Leão III:
“[…] o imperador compeliu todos os habitantes de Constantinopla, pela força, e pela persuasão, a deslocar as imagens do Salvador, assim como as da sua sagrada mãe e de todos os santos, de onde quer que estivessem, e, o que é horrível de contar, e queimá-las pelo fogo no meio da cidade, assim como a caiar (preencher com cal) todas as igrejas pintadas. Porque muitos de entre o povo da cidade recusaram o encargo de tal enormidade, foram submetidos a castigos; alguns foram degolados, outros mutilados.” (Anastasii Bibliothecarii. Historia de Vitis Romanorum Pontificum – S. Gregorius II. In: ESPINOSA, Fernanda (org.). Antologia de textos históricos e medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. p. 60-61.)
A iconoclastia só foi revista e condenada no Segundo Concílio de Niceia, em 787 d.C. A despeito da depredação de grande parte das imagens sacras bizantinas, é possível verificar naquelas que permaneceram as características principais. Geralmente as pinturas eram feitas com a técnica do afresco, representando as formas humanas frontalmente, com posturas nítidas de clemência e piedade. Para tanto, por exemplo, as mãos eram pintadas sempre com simetria dos dedos – os dedos eram representados do mesmo tamanho para transmitirem a ideia de clamor e penitência.
Além das imagens pintadas, os mosaicos destacaram-se imensamente na cultura bizantina, chegando a ser, ao lado da arquitetura, o ponto alto da expressão artística dessa cultura. A Igreja Hagia Sophia (Santa Sofia), localizada em Istambul (antiga Constantinopla), é um exemplo da grandiosa arquitetura bizantina. Sem contar a arte dos vitrais aplicada no interior da igreja, que é uma das mais impressionantes do mundo.
espero que te sirva